samba de coco

Hoje estamos trazendo para vocês alguns videos sobre os caminhos e estórias da sambada de coco.

caminhos de coco

“Caminhos do Coco é um documentário que apresenta a cultura tradicional do coco, sua música e sua dança, em seis estados do nordeste brasileiro, região onde o ritmo nasceu há mais de um século. A diversidade de informações captadas dos grupos de coco, além dos depoimentos e imagens colhidas de outras manifestações interligadas, como cantos de trabalho, artesanato, religião e o protagonismo feminino e sua militância, fazem desse documentário um importante registro histórico da memória social brasileira, até então silenciada. Os grupos que estão no documentário foram selecionados cuidadosamente no sentido de mostrar toda a ancestralidade e diversidade desse ritmo e das comunidades onde ele está inserido. A maioria desses grupos existem há pelo menos 30 anos e os mais antigos há mais de um século; alguns deles fizeram parte da pesquisa do Mário de Andrade, de 1938, e outros estão nos livros de Câmara Cascudo. Pela maestria com que exercem sua arte, esses grupos merecem visibilidade, são eles: de Sergipe, Samba de Coco da Barra dos Coqueiros; de Alagoas, Coco de Roda do Mestre Nelson Rosa; do Pernambucano, Coco de Tebei, Bongar, Coco Miudinho e Selma do Coco; do Rio Grande do Norte, Coco de Zambê do Mestre Geraldo; da Paraíba, Coco e Ciranda de Caiana dos Crioulos; e do Ceará, Mulheres do Coco da Batateira.” Canal Coletivo Ganzá

“De diversas expressões pela região, decidimos na primeira temporada de “Esse som é massa: uma história ritmada de Pernambuco”, explorar o samba de coco de Arcoverde, que une o Agreste com o Sertão de Pernambuco e representa muito da música do nosso campo. Nos cocos a história é contada. Mas não a história enlatada que nos apresentam nos livros didáticos. É a leitura de vida de pessoas que aprendem sobre o tempo de uma maneira diferente. Se história é narrativa, pedimos licença pra narrar um pouquinho sobre a história do mundo, do Brasil, de Pernambuco, do Nordeste e do seu interior.” Canal Mateus Melo.

Samba de coco

Ateliê Escola Nomad Djalo promove roda de conversa sobre reflorestamento cultural em Mariana

“No dia 19 de agosto de 2023, foi realizada uma roda de conversa para discutir em conjunto o tema do “reflorestamento cultural”. O evento, que inicialmente seria em frente ao Pelourinho, aconteceu atrás da Câmara Municipal, se iniciando às 14:30. Aproximadamente 15 pessoas participaram, incluindo o pesquisador e poeta Carlos Melo e a presidenta da Academia Marianense de Bordados, Raimunda Maria dos Anjos, mais conhecida como Mestra Dica.

O objetivo do encontro foi elaborar um fanzine pedagógico, que será distribuído em 2024, para escolas e comunidades locais. O projeto cultural a ser elaborado, se chama “Mariana, o livro dos minerais, terceiro volume da série “Árvores, memórias e reflorestamentos”. A roda de conversa se deu de maneira simbólica abaixo de uma árvore de pau-brasil e foram discutidos temas como a importância dos saberes tradicionais, dos mestres e mestras destes saberes e bens culturais.

Mo Maiê, artista musical e uma das organizadoras do evento, explica que o conceito que está sendo proposto para o uso da palavra ‘reflorestamento vem da tradição da contação de estórias e da escuta afetiva. cada estória de vida contada e escutada, é como uma árvore que nasce no meio do deserto do esquecimento e do epistemicídio, através do qual a humanidade está caminhando.’

O grupo pretende desenvolver a abordagem do conceito através de ações artístico-educativas, pois acredita que isso é fundamental para reconstruir o equilíbrio e a saúde de nossas comunidades locais e globais. De acordo com o site Terreiro de Griôs, “quando alguém conta sua estória, reafirma sua existência e a existência de sua comunidade, semeando esperança para o futuro.”

Além do livro “Mariana, o livro dos minerais”, o projeto engloba a criação de uma série de 4 episódios com entrevistas com mestras e mestres das tradições orais em Mariana, Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo, Barra Longa e Gesteira.

Para maiores informações, acesse o Instagram “O livro das árvores”

Matéria de João Benedito e Hynara Luiza, publicada do Jornal O Espeto

Mestra Mayá Pataxó lança o livro “A escola da reconquista”

Este texto é um fragmento do texto original, que foi publicado no site da Teia dos Povos: https://teiadospovos.org/pedagogia-da-reconquista-retomada-do-territorio-da-ancestralidade-do-sonho-do-sentido/ . Foi escrito por Raissa da Silva e Gabriel Kieling (Coletivo Etinerâncias) e Michele Junana (Território Junana/Teia dos Povos em Luta no Rio Grande do Sul)

Na capa do livro a imagem de Lucília Muniz, mãe de Mayá

Mestra Mayá compartilha uma pedagogia inovadora e ao mesmo tempo profundamente ancestral, que foi capaz de produzir saberes, práticas e relações relevantes para o fortalecimento de seu povo, o que colaborou decisivamente para a impressionante retomada de 54 mil hectares do território Pataxó Hã Hã Hãe, no Sul da Bahia.

Não contaram nossa história verdadeira. Mataram nosso povo, nossa  floresta e não contaram a verdade. Fizeram um assassinato para acabar com o nosso povo, para invadir… E  os índios estão aí, mesmo com tanto sofrimento e dificuldade, os índios estão aí dizendo: olhem nós aqui, estamos aqui, estamos guerreando, estamos lutando pelos nossos direitos.

(Trecho de A Escola da Reconquista – Maya Maria )

Mayá, que em suas mãos pegou tantos filhos e filhas, agora pariu um livro. A Escola da Reconquista é, sobretudo, uma semente. Uma semente que traz em si toda a sabedoria de como uma Floresta se reergueu. É uma fonte de ensinamentos sobre como se ativa e se reconquista a real história de um Brasil profundo e atual.

Desde a circularidade do tempo, de seu sentipensar/pensaragir, Mayá retoma o sentido da luta, da identidade, de nossas raízes e culturas, dos mistérios e encantos que tecem a vida. Mayá faz a política encarnada. Sua história se (com)funde com a história das retomadas que hoje formam a Terra Indígena Caramuru Catarina Paraguassu. Onde a magia pelo ensinar transforma árvores em sala de aula e sonho de menino em realidade.

Transformei-me numa professora andarilha. A escola acontecia com a gente andando de casa em casa… Eu andava também de retomada em retomada. Os pais faziam retomadas e levavam suas crianças. Eu tinha que ir onde as crianças estavam. Chegava lá e perguntava às crianças se sabiam porque estavam naquele lugar. Assim, íamos aprendendo e reescrevendo nossa história. Uma vez, fui intimada no Fórum de Pau Brasil. Cheguei lá e me perguntaram se eu estava ensinando os índios a fazerem retomadas. Eu expliquei que meu trabalho era ser professora e tinha que ir lá onde as crianças estavam, junto aos pais, pois era meu dever. 

Para quem souber ler para além das linhas – tiver disposição e ousadia para ir além das páginas do livro e trazer a leitura para sua realidade, como a mestra ensina -, Maria Muniz nos deixa de presente caminhos para a elaboração de um trabalho de base fincado na cosmovisão originária de seu povo. Mayá retoma e cocria uma pedagogia dessa conexão – entre Terra e Céu, Lua e Sol, Saberes tradicionais e Ciência, Sonho e Realidade; pratica a arte da escuta, de não se esquecer aprendiz o tempo todo, do aprender brincando junto. Uma pedagogia da terra que se faz em movimento, no caminhar, no rezo, na luta. Como ela mesma conta:

Nunca disse pra eles [alunos] que eu era professora, e, sim dizia que nós viemos estudar para dias melhores. Minha educação foi feita nesse padrão: trabalhando, caminhando, cantando e conversando. Nas beiras dos rios, embaixo das árvores, em casas de farinhas, em um grande curral que pertencia à nossa comunidade. E, lá, o nosso aprendizado foi riquíssimo. Esse curral abrigou a escola, muitas reuniões, encontros e, hoje, se transformou no Colégio Indígena da Aldeia Caramuru.

Ela nos presenteia com canções (ouçam em sua voz, que faz a terra tremer e o coração vibrar); cada cântico traz a profundidade de conhecimentos que não cabem em um só livro, tecem conexões entre mundos, sustentam céus.

Sua prática rompe com a linearidade colonial do pensar e das hierarquias coloniais de poder, que sempre usaram a “ciência branca” para defender seu projeto de extermínio. Junto ao seu povo, retomou 54 mil hectares de suas terras da mão dos fazendeiros: são 54 mil campos de futebol, em 30 anos de luta (de 1982 a 2012), 396 fazendas retomadas – melhor do que isso, 396 escolas. “E minha pedagogia serviu para essas histórias serem contadas, reencontradas, os jovens conhecerem, os povos se encontrarem e saberem por que estavam ali”, revela Mayá. “Esta escola foi construída ouvindo as histórias que os invasores tentaram apagar”, destaca.

Junto ao seu povo, Mayá retomou a escuta da história, a confiança na luta, a capacidade de apalavrear e contar sobre si. Retomou dos seus, produzindo conhecimento para os seus, sendo ponte entre passado e porvir. A partir do despertar da ancestralidade em seu corpo, Mayá encontrou os fios que permitiram tecer a conexão entre o seu povo, para que pudesse reconquistar o que era seu, e reativar futuros desde aí. Foram 396 fazendas-escolas. 54 mil hectares de histórias e memórias ancestrais de seu povo retomadas, que agora podem falar por si, desde seu corpo-território-memória.

Da espiritualidade, do canto e do sonho como guiança e armas de luta

Imagem do VI Encontro de Pajés, por Deriva Jornalismo

Entre as perspectivas não coloniais, indígenas, que Mayá encarna e apresenta, se destaca a importância e o poder do sonho. Ailton Krenak comentou nos Estudos Selvagens que a civilização não leva o sonho a sério. Que na correria das cidades o sonho, se acontece, é uma curiosidade banal ou, quando muito, apenas representa o inconsciente do indivíduo, não tendo valor social. Entre o povo Guarani, e entre muitos povos, o sonho dá sentido à vida. Diz aonde ir, o que fazer, como e quando ir. Determina deslocamentos, rupturas, retornos e retomadas. Revela os sentidos da grande Caminhada. O sonho é local de encontro. Encontro de diálogo com as forças da vida que fazem o cotidiano se desdobrar nesse plano. Encontro com os encantados: é preciso saber escutar seus conselhos. 

Sonhar é coisa muito séria, que exige muito estudo. Davi Kopenawa também fala sobre isso no seu já clássico livro A queda do céu. Diz que os brancos dormem que nem machados largados no chão e, quando sonham, sonham consigo mesmos. Não conseguem sair de dentro de si. E que muito de ser xamã tem a ver com aprender a sonhar, ter visões que ajudam a entender o que aconteceu, o que acontece e o que vai acontecer, na não linearidade que lhe é característica. A vida não fragmentada. E essa visão que o sonho bem sonhado propicia, esse sair de si para o encontro com as forças da vida, dão a direção de como agir

A mãe de Mayá, Lucília Muniz, sonhou com a retomada. “Nós vamos enfrentar muita guerra, mas vamos ter o direito de alcançar nosso território”, disse à Mayá quando ela era criança. E assim foi. Muita guerra. Mas conquistaram seu território. Com muita coragem, organização coletiva mas, principalmente, com a guiança dos encantados. Como diz Mayá, “os encantados eram quem destinavam as orientações para ela nos repassar”. E assim seguiram e seguem fazendo.

Caminhamos junto com nossos seres espirituais. Em todo momento, nós estamos juntos. Todo trabalho de retomada que nós fizemos, fizemos confiantes nas forças de nosso deus Tupã, confiantes nos nossos encantados, no bater de nossos maracás para chamar nossos encantados.

Batendo os maracás e cantando com toda a força de suas entranhas. Assim Mayá se defendeu de algumas emboscadas, enfrentou dezenas de homens armados, fez os militares correrem. Com a força de seu rezo, com a força de seu canto, com a força da sua ancestralidade, de seu povo e dos seus encantados. 

Teve uma ocasião em que, cientes de que Mayá como professora levava e trazia informações do território (quando as outras lideranças não podiam sair porque o cerco estava fechado, era ela quem fazia as conexões com as organizações apoiadoras), tentaram pegá-la. Um dia, voltando de ônibus da cidade para a retomada, 40 homens armados, a mando de um fazendeiro e políticos locais, bloquearam a estrada em busca dela. No princípio ela achou que havia chegado a hora da sua morte… Mas com o apoio de um senhor que estava no ônibus, que sutilmente a lembrou do poder de Deus e dos encantados, e com a força dessa guiança espiritual, ela cantou uma canção que fala da revoada das araras. E os policiais debandaram que nem araras. Se dispersaram. Sucumbiram frente à força de seu canto. Mayá comenta o causo:

Estava numa guerrilha e tentei me defender com a música. As músicas têm um grande poder. Elas são muito poderosas. Para mim, elas têm um sentido muito grande. São a minha arma mais forte. No momento que me vi nessa guerrilha, quem me defendeu? Deus. Nossos encantados, me libertaram dessa força maligna. Não precisei xingar eles. E o cântico veio. Sim, eu era uma índia guerreira.

Mayá conta outro episódio em que se livrou de muitos homens armados com a força dos encantados, com a força dos cantos. Foi lá por 1997, um período de muitas retomadas, quando retomaram a fazenda Milagrosa, na ocasião da morte de Galdino (que foi assassinado brutalmente em Brasília enquanto defendia os interesses da retomada Pataxó Hã Hã Hãe). Um coronel chegou na retomada com seus soldados e engrossou pra cima do cacique Nailton, irmão de Mayá. A situação estava tensa, prestes a se transformar em conflito direto, quando Mayá convocou a comunidade a começar o ritual. E puxaram o cântico:

Deus no céu, os índios na terra

Deus no céu, os índios na terra

Ô, quem é que pode mais?

É Deus no céu!

Ô, quem é que pode mais?

É Deus no céu!

No começo a tropa ficou observando. Quando menos se esperava, estavam cantando junto. A comunidade puxou outro canto de poder. E a tropa junto. O coronel viu que já tinha perdido a batalha, bateu em retirada, e os seus soldados foram no ônibus cantando “Deus no céu e os índios na terra”. Dava pra ouvir da retomada, o ônibus indo e os soldados cantando lá dentro, até perder de vista. Antes de sair o coronel disse: “Vocês são um povo muito forte”.

Em janeiro estrea “Procuro teu auxílio para enterrar um homem”

Guaja é artista indígena e pertence a Nação Guajajara, do Maranhão (Brasil). Em movimento, já circulou várias cidades e estados de forma itinerante e independente. Seu trabalho flutua por diversas linguagens, desenvolvendo-as principalmente em comunidades indígenas e periféricas.
Uma das principais vozes originárias da atualidade! Busca através de suas experiências, ferramentas, conectadas a história, luta e resistência dos territórios que visita. Assim, fomenta e cria conteúdos que inspiram e revelam temas importantes para o empoderamento e valorização da cultura nativa.

https://www.instagram.com/j.guaja/ #guaja

Guaja faz parte do elenco do aguardado filme “Procuro teu axílio para enterrar um homem”, que estrea em janeiro de 2023 e está concorrendo no Festival de Cinema ed Roterdan, na Europa.

“Com muita alegria que compartilho com vocês um pedaço do trailer oficial do filme “Procuro Teu Auxílio Para Enterrar um Homem” de @andersonbardot . Nele eu faço o homem crucificado, personagem que vivi nas montanhas Capixabas e agora está em Rotterdam famoso festival de cinema da Europa.

Estreia Mundial, janeiro 2023″ @j.guaja

#festival#cinema#rotterdam#holanda#pta#filmebrasileiro#indigena#cruz#fly

“NIAMAKALA: INSTRUMENTOS MUSICALES ANCESTRALES, EDUCACIÓN Y SALUD” . Dia 8/10/22 . Festival Niamakala

El sábado, 08/10/22, eres nuestr@ invitad@  para participar de la mesa de intercambio de ideas “NIAMAKALA: INSTRUMENTOS MUSICALES ANCESTRALES, EDUCACIÓN Y SALUD”.

Maria Anália (Brasil) @analia_mar.ia será la mediadora, desde Brasil, y como invitados:

Karim Bengaly (Mali) 

Boynayel Mota (República Dominicana) @boynayelmota

Gusta King (Argentina)

Nuestro encuentro se llevará a cabo a través de la plataforma zoom. 

Contará con traducción simultánea, a través del apoyo logístico del equipo de la UNED @cultualuned y del centro de idiomas Uned @centrodeidiomasuned (Costa Rica).

Sucederá a las: 13:00 Costa Rica 16:00 Argentina/Brasil 19:00 África Occidental 21:00 Francia. Próximamente, el enlace de la reunión estará disponible en el perfil @festival.niamakala

.

Realización:
@nomad.djalo (Brasil)

@boaviagemtropical (Costa Rica)

Bamba Instrumentos Musicales de África Occidental (Argentina)

Apoio financeiro:

@ibermusicas

@funarteoficial

Apoio logístico y difusión:

@culturaluned

@radiogriot

#afro#music#niamakala#jeli#griot#musicaafricana#dança#festival#online#mariaanalia#músicatradicional#musicaexperimental#instrumentosmusicais#africa#ibermusicas#boynayelmota#karimbengaly#gustaking#negritudes#amefricaladina#nomaddjalo#boaviagemproducciones#bamba#uned

Niamakala: a presença feminina na preservação dos legados ancestrais pelos caminhos entre África e Abya Yala

Niamakala: a presença feminina na preservação dos legados ancestrais pelos caminhos entre África e Abya Yala

Cuanta belleza y fuerza! El 07/10 (viernes), eres nuestr@ invitad@  para participar de la mesa de intercambio de ideas
“NIAMAKALA: LA PRESENCIA FEMENINA EN LA PRESERVACIÓN DE LEGADOS ANCESTRALES EN LOS CAMINOS ENTRE ÁFRICA Y ABYA YALA”

Con mediación de Alma Velásquez (Argentina) @alma.velasquez.huichulef

Y participación especial de:

Mariama Camará (Guiné Conakri/Brasil) @mariama.camara.7

Jorgelina Oliva (Arg/Brasil) @jorgina_oliva

Pupa Luna (México) @pupa.luna

anf. Mafer Schifani (Costa Rica) @boaviagemtropical

Nuestro encuentro se llevará a cabo a través de la plataforma zoom. 

Contará con traducción simultánea, a través del apoyo logístico del equipo de la UNED @cultualuned y del centro de idiomas Uned @centrodeidiomasuned (Costa Rica).

Sucederá a las: 

13:00 Costa Rica

14:00 México

16:00 Argentina/Brasil

19:00 África Occidental

21:00 Francia

Próximamente, el enlace de la reunión estará disponible en el perfil @festival.niamakala

 .
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Realización:

@nomad.djalo (Brasil)

@boaviagemtropical (Costa Rica)

Bamba Instrumentos Musicales de África Occidental (Argentina)

Apoio financeiro:
@ibermusicas

@funarteoficial

Apoio logístico y difusión:

@culturaluned

@radiogriot

Parceria cultural:

@projeto_mundonovo (Brasil)

@nnifare (Argentina)

@ciabaobaminasoficial (Brasil)

@muziekmutantti (Brasil)

@dunyaben_ (Brasil)

La maison des arts (Senegal)

Studio Lamine Waraba (Mali)

@gabyduyos y Diário Sonoro (Espanha)

École de Kirina (Mali)
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festival niamakala: celebração da riqueza e diversidade cultural dos caminhos entre Áfrika e Abya Yala

Salve, povo lindo! Com alegria partilhamos com vocês um spoiler do que vem por aí, na primeira edição online do @festival.niamakala!

festival niamakala 2022

Você é noss@ convidad@ mais que especial! Participe conosco das Mesas de Troca de Ideias e da Mostra de Vídeos!

Para maiores informações, nos falamos pelo inbox ou pelo email: festivaniamakala@gmail.com 

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05/10/22 

– encontro niamakala: “RITOS, RITMOS E INSTRUMENTOS MUSICAIS ANCESTRAIS” 

convidado: Seydou Dembélé (Diretor da École de Musique Kirina – Mali) 

mediação: Gisela Naiara @eh.gisela (Pesquisadora de Práticas de Atenção Comunitária/Batuqueira do @maracatuventosdeouro, Salvador/Bahia) 

Meeting sala Zoom, encontro aberto de intercâmbio de conhecimentos.

– concerto: SITA ENSEMBLE MUSICAL FÉMININ DE BALAFONS (MALI)

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06/10/22

– mesa de troca de ideias: “NIAMAKALA: ORALIDADE E TRANSMISSÃO DE SABERES DE ÁFRICA PARA A TERCEIRA DIÁSPORA”

mediação: Marcos Santos @marquitus.santos (Brasil)

convidad&s: Analú Koteban @analukoteban (Brasil), Manuel Monestel @monestelmanuel  (Costa Rica) e  Sekouba Oulare @osekouba (Guiné Conakri/Arg/Brasil), Mo Maie @mo.maie (Brasil)

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– mostra de vídeos NIAMAKALA

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07/10/22

– mesa de troca de ideias: “NIAMAKALA: A PRESENÇA FEMININA NA PRESERVAÇÃO DE LEGADOS ANCESTRAIS NOS CAMINHOS ENTRE ÁFRICA E ABYA YALA”

mediação: Alma Velásquez @alma.velasquez.huichulef (Argentina)

convidadas:  Mariama Camará @mariama.camara.7 (Guiné Conakri/Brasil), Jorgelina Oliva jorgina_oliva (Arg/Brasil) e Pupa Luna @pupa.luna (México), Mafer Schifani @boaviagemtropical (Costa Rica) 

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– mostra de vídeos NIAMAKALA

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08/10/22

– mesa de troca de ideias: “INSTRUMENTOS MUSICAIS ANCESTRAIS, EDUCAÇÃO E SAÚDE”

mediação: Maria Anália @analia_mar.ia (Brasil)

convidados: Karim Bengaly (Mali) e Boynayel Mota @boynayelmota (República Dominicana), Gusta King (Argentina)

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– lançamento do “BÚKI BURRI BÚKI BUMÁ, o livro vivo: DJAMBE, o anunciador”, com Mounet Camará @mohamed.camara.1800 , do Grupo de Percussão Tamará (Guiné Conakri)

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– concerto: ABOU DIARRA @ngoniabou

Mapeamento Niamakala, cartografia de circuitos culturais e educacionais de Áfrika a Abya Yala

El “Mapeamento Niamakala” es una cartografía de circuitos de artistas, grupos y/o proyectos que investigan y desarrollan acciones de “arte” y “educación”, a partir de expresiones de música-danza-percepciones afrikanas en diferentes regiones de Abya Yala.

Partimos de una pregunta: “¿Cómo se están dando las interacciones entre las tradiciones orales seculares de la tierra madre y sus hibridaciones en territorios latinoamericanos contemporáneos?”

¿ Eres musicista, músico?
¿ Danzarina, Danzarino?
¿ Contador, contadora de estórias?
¿ Artesana, artesano de instrumentos musicales afrikanos?
¿ Productor, productora?
¿ Profesora, professor?
¿ Cuidador, cuidadora?
¿ Estilista, costurera/o?
¿ Maestra, maestro o aprendiz de las culturas afro en Abya Yala?

¡Inscribete en el Mapeamento Niamakala!

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeBsTuUxWrCshGrgYq-sOsOkO6fSnNJmC4_xCQaHl5yrRvxPw/viewform

A partir de las entradas realizadas en esta fase del Mapeamento, se creará una galería, con informaciones de los proyectos y agentes registrados, fotos, enlaces…

El objetivo de este mapping es crear un portal para que grupos, artistas, activistas, escuelas, comunidades conozcan trabajos hermanados, realizados en diferentes territórios latino-americanos e afrikanos, buscando contribuyr a la creación de nuevos imaginarios y redes de cooperación transcultural, desde Áfrika hasta Abya Yala, desde Abya Yala hasta Áfrika.

I Festival Niamakala 2022 . Edição Online . 5 al 8 de octubre

realización
@nomad.djalo (Brasil)
@boaviagemtropical (Costa Rica)
Bamba Instrumentos Musicales de África Occidental (Argentina)

apoio financeiro
@ibermusicas

apoio logístico y difusión
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parceria cultural
École de Kirina (Mali)
Studio Lamine Waraba (Mali)
@projeto_mundonovo (Brasil)
@nnifare (Argentina)
@dunyaben_ (Brasil/Guiné)
@ciabaobaminasoficial (Brasil)
La Maison dês artes (Senegal/Spain/Brasil)
Group de Percu Tamara (Guiné/Senegal)
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Rodas Koringoma: Artes musicais africanas em corpos diaspóricos!

Koringoma 2022

As Rodas Koringoma voltaram! Integrando o 3º Seminário Koringoma, celebramos as Rodas Koringoma no CEPAIA-UNEB sob a coordenação do músico e doutor em etnomusicologia Marcos Santos.

Com uma programação híbrida, convidamos músicos e musicistas, pesquisadores/as, educadores/as musicais, poetas e dançantes negros e negras para uma troca de saberes sobre o tema artes musicais africanas em corpos diaspóricos!

As Rodas Koringoma iniciam o 3º Seminário Koringoma com o lançamento do site-acervo www.labkoringoma.com.br e a abertura do LAB Koringoma de forma presencial no CEPAIA-UNEB. A transmissão ao vivo das Rodas será pelo Instagram e pelo Canal Youtube LAB Koringoma: 

Este projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Prêmio Cultura na Palma da Mão/PABB) via Lei Aldir Blanc, redirecionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal. 

Inscrições para certificados: https://url.gratis/BGPPoU

A programação

DIA 07/03 – Roda de abertura – 16h

Lançamento do Laboratório Koringoma no CEPAIA-UNEB

Acervo virtual Laboratório Koringoma

Euclides da Silva (CEPAIA), Marcelo Pinto (PROAF), Katharina Doring (LAB-Koringoma)

DIA 07/03 – 1. RODA (virtual) – 18h

Memórias musicais negras em pesquisa de campo e perspectiva criativa

Laurisabel Silva (PPGMUS-UFBA), Edbrass Brasil (7 Flechas), Kadu Galvão (Labetno-UFMA)

Mediação: Marcos Santos (Koringoma)

DIA 08/03 – 2º RODA – 18h 

Educação musical e práticas artísticas comunitárias

Meª. Josy Garcia (Maracatu Ventos de Ouro)  

Tedy Santana (Projeto Vai Chegar)

DIA 09/03 – 3º RODA – 18h

Atravessamentos corporais no ensino das artes musicais afrodiaspóricas

Giba Conceição (Caravana Esporte e Arte)

Guego Anunciação (Cia Reforma)

DIA10/03 – 2º RODA – 18h

Saberes e narrativas ancestrais: do Dikenga dya Kongo à ladainha capoeira

Mô Maiê (Djalo Nomade)

Lande Onawale (Tata/Artista/Educador)

Cronograma de realização da Rodas Koringoma

Laurisabel Silva, Edbrass Brasil, Kadu Galvão e Marcos Santos (Mediação)

Memórias musicais negras em pesquisa de campo e perspectiva criativa

Meª. Josy Garcia (Maracatu Ventos de Ouro)  

Tedy Santana (Projeto Vai Chegar)

Educação musical e práticas artísticas comunitárias

Giba Conceição (Caravana Esporte e Arte)

Guego Anunciação (Cia Reforma)

Atravessamentos corporais no ensino das artes musicais afrodiaspóricas

Mô Maiê (Djalo Nomade)

Lande Onawale (Tata/Artista/Educador)

Saberes e narrativas ancestrais: do Dikenga dya Kongo à ladainha

julho das pretas, 2021

no mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher Negra, Latina Americana e Caribenha, @djalo.nomad vem homenagear mulheres pretas que fazem toda a diferença em Mariana e Ouro Preto, na música, política, saúde popular, espiritualidade, auto cuidado, culinária, educação.

patrícia ramos @patriciaramospstu . professora, mulher negra, participa de movimentos de mulheres, dos trabalhadores e da educação. foi a única mulher a se candidatar ao cargo de prefeita nas últimas eleições municipais na cidade de mariana, onde vem realizando primoroso e destemido trabalho de denúncia e luta social. patricia ramos, você nos inspira e nos dá forças e esperança para lutar contra este sistema que só quer nos matar!

maria estrela, da @belafricabonecas . natural de cabo verde, ela é mãe, artista, bonequera, médica de bonecas, empreendedora preta que vem movendo imaginários em minas através de seu trabalho inspirador e decolonial, que envolve arte, educação, moda, sustentabilidade, auto cuidado ao redor das transcendentes simbologias das bonecas, em especial das bonecas pretas. uma boneca preta é um símbolo de luta, resistência, ancestralidade na brincadeira, no ndengo, nos processos de educação, no auto-reconhecimento e empoderamento da criança negra, no combate contra hegemonias culturais, preconceitos, racismo e qualquer tipo de intolerância.

@aparecida.luanova , mãe preta, guerreira, curandera, terapeuta. realiza um profundo trabalho de reconexão com o ndengo, o auto cuidado, o sagrado feminino em comunhão com a natureza e a escuta afetiva no espaço lua nova, em mariana, onde trabalha as ferramentas dos florais, reike, massagens, pedras preciosas. grande mestra e referência do ateliê escola @djalo.nomad , nós te reverenciamos, cida!

letícia afonso @leticia.afonso.7 , uma das artistas mais incríveis da cena musical de ouro preto. cantora, professora, maestrina, arte educadora, letícia realiza um trabalho ancestral de resgate e movimento de vissungos, antigas cantigas afrikanas de trabalho, com forte presença na região de diamantina (MG). letícia, você é mulher que inspira e dá coragem a muitas mulheres na música e na religação espiritual! monramos muito sua presença no mundo!