TESSITURAS DECOLONIAIS dos SONS DO MUNDO
Coleção De Travessias, Tempestades E MarÉS
vivências, diálogos sonoros, reflorestamentos transculturais
Djalo é uma Coleção Multimídia de Música do Mundo e decolonização, navegando pelas águas do passado, presente e futuro num mundo em reconstrução.
O acervo da Coleção Djalo reúne e-books, web docs, álbuns musicais, eps, podcasts, fotografias, LIVES, video aulas e Benguês – o mapeamento de artistas no Brasil e na Áfrika que trabalham com a confecção de instrumentos musicais, conectando agentes e redes criativas de Experimentação e Saberes.
Para maiores informações, entre em contato conosco. Se inscreva em nossas redes, mande suas sugestões, WONGAI, da língua sussu, querendo dizer “caminhemos juntxs”.
PLURIDIVERSIDADE . ECOLOGIA CULTURAL
>>> C O M O . D E S C O L O N I Z A R . O . S O M ? (A Música Como Ferramenta de Transformação Social)
BENGUÊS
Teranga. Se a música não tem fronteiras, como podemos buscar vislumbrar modos de vida pluridiversos, pautados na tolerância e respeito pelas diferenças?

Aqui neste link você acessa os BENGUÊS. MAPEAMENTO de Artistas Construtores de Instrumentos Musicais, especialmente no Brasil e em Áfrika:
> > A Música Como Caminho Para Reconexão Ancestral



o SOM COMO CAMINHO PARA REDESCOBERTA DO MUNDO
SÉRIE ÁRVORES MEMÓRIAS E REFLORESTAMENTOS
PAISAGENS SONORAS . PAISAGENS DOS SONHOS . DREAMSCAPES
KHNYSA – VULINGQONDO . A Serpente Senta-se na Coroa . Por Sison Kepapu, Áfrika do Sul
“Esta meditação explora a força ou energia primordial conhecida como UMBILINI. UMBILINI pode ser considerado como nosso cordão umbilical cósmico, pois nos liga a um amplo espectro de Consciência ou Fonte. Uma vez que a energia tenha sido despertada/ativada na base da coluna vertembral, seu pulso eletrizante atinge o teto do crânio. É assim que nossa antena é reconfigurada para a frequência do universo, e nos movemos entre as dimensões por meio das vibrações de umQangi. Nkosenathi Koela faz uma ligação etimológica + sônica/vibracional crucial entre umQangi e uMveliNqanqi, o Criador, nos lembrando por meio dessa tecnologia que temos a oportunidade de criar nossa própria realidade Spi+Ritual”. Sison Kepapu

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MALI GUELEIA . O Problema do Mali . Por Lountanding Kanouté e Moussa Ngoni. Bamako, Mali.
“O Problema do Mali não é a Guerra. O Problema do Mali é o Sistema”, nos diz Lountanding Kanouté, a caminho da grande feira do bairro onde mora com a família, em Bamako. Dona de uma personalidade marcante e um sorriso deliciosamente debochado, Lountanding tem o dom da palavra como herança familiar. A palavra que benze, que bane, que encanta, que une, que separa, que declara o casamento, que batisa a criança, que denuncia o que não está correto.
Nos propomos criar uma música juntas. Nos sentamos na lage da casa e enquanto o sol se põe, vamos improvisando vozes, acompanhadas por Moussa Ngoni, que toca o instrumento que lhe valeu a sua alcunha.
Moussa propõe uma cama harmônica e Lountanding se inspira a criar uma canção que fala dos problemas do Mali, este tema que vocês agora podem ouvir na íntegra no link acima.
As gravações foram realizadas no Estudio de Lamine Waraba, do povo Peul.
De família Griô de Pai e Mãe Khassounké, Lountanding começou a cantar aos 8 anos de idade. Nascida em 1993, em Sabouciré (MALI), foi educada por sua avó paterna, Fatou Kanouté, Que lhe levou às cerimônias tradicionais, como batismos e casamentos, desde pequena. Quando se instala em Bamako, é recebida por sua prima Diadiou Diabaté, que lhe introduz ao meio artístico na capital, onde ela vem a conhecer Adama Traoré, um grande tradicionalista da cultura maliana. É no INA (Instituto Nacional das Artes) que Lountanding vai se desenvolver na arte do canto com Massambou Wellé Diallo. Em 2014 Lountanding grava seu primeiro single chamado “Kèlè”, cantado na sua língua natal Khassounke e Djakhité. O tema foi publicado em 2018 com arranjos de Moussa Kanoute Ngoni e o grupo Afro-khassou.

. MALI GUELEIA . Gravado em Estudio Lamine Dabará . BAMAKO . MALI . . Março de 2020 . Lountanding Kanouté: Composição, Canto e Kass Kass . Mo Maiê: Aboio e Cabaça .. Moussa: Jèly Ngoni Registrado e Masterizado Por Lamine Waraba . . Em BAMAKO, MALI DJALO NOMAD MUSIC . . . Apoio Cultural: Programa IBERMÚSICAS 2020 . Funarte Brasil . Sobobade Senegal
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BAOBÁ MEMÓRIAS DE TEMPO. Por Maíne Jesus . Santo Amaro, Bahia, 2017/2019
Baobá Memórias de Tempo são tecituras de agentes socioculturais entre duas latitudes geográficas: Bahia e Pernambuco. Tendo como caráter participativo e prático, a pesquisa de campo foi realizada entre 2017 e 2019 teve como base captações de som direto no âmbito da cultura popular.
))))) EM BREVE EM PODCAST DJALO MUSICA NOMAD ESPECIAL BAOBA MEMÓRIAS DE TEMPO . . .
Baobá Memórias de Tempo foi idealizado por Maíne Jesus. Artista interdisciplinar santamarense (BR), etnomusicóloga e bacharel em Cultura e Linguagens. Maíne Dialoga com distintas expressões artísticas e atualmente se dedica à percussão com foco no estudo do pandeiro contemporâneo.
Entre 2018 e 2019 vivenciou intensos intercâmbios com jovens artistas e entusiastas da músicas do mundo. Estas experiências aconteceram no território brasileiro – na Bahia – e fora do Brasil – na Bélgica e na Alemanha.
Maíne também Desenvolve trabalhos visuais em técnicas de aquarela, linogravura e colagens.
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INUNDAÇÃO. Por Yohanne Marie . Salvador, Cabo Verde e Ghana, 2018/2019
Uma carta para alguém e um poema para evocar o som. Num movimento de regresso a casa, coreografia de ausências que se completa quando se abraça. Longe, um mar movendo em meus ouvidos é feito de abraços-esboços, fotografias, escritos soltos, rasgos, costura e areia. Numa pretensa ideia de que um livro pode ser um mar, mover as ondas e desembocar tsunamis, maremotos, inundação. E que catástrofes também incitam cuidado.
Ao longo de dois anos, essa performance-encontro foi realizada de forma coletiva por mulheres de várias nacionalidades, entre Brasil, Cabo Verde e Ghana. (Texto Completo Aqui)
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YAKALAKAYA . Por Cabuenha Janguinda . Luanda, Angola
Manancial de referências e inspirações ancestrais angolanas, o projeto Yakalakaya foi criado pelo Artista, Pesquisador e Mestre de Capoerista Cabuenha Janguinda, de Luanda, Angola.
Yakalakaya acede à herança da tradição oral, literária, da música, herança Danças e Artes Marciais Angolanas, Promover o conhecimento das raízes e ritmos das danças e artes marciais Afrikanas, através de uma performance que expressa a diversidade cultural dos vários povos de seu país.
“Em novembro de 1979 uniram-se os genes XY em processo de fecundação e na 3 semana o ovo formado inicia a sua divisão celular para que surja uma nova vida, o embrião desenvolve-se durante 9 luas e nasce Njanguinda Moniz ´Cabuenha´. Sou fruto da união de Maria José Francisco Moniz e Francisco Fernandes Moniz. Minha mãe faz parte de uma linhagem de tradicionalistas do Icolo e Bengo, meu pai de uma família de intelectuais de Malange. Dentro de mim tenho: as memórias genéticas de duas raízes… e as memórias sensoriais de duas árvores… e as memórias emocionais de duas almas…
Cresci num ambiente familiar onde cedo despertei a curiosidade pelo mundo que me rodeia… No meu bairro, o sino da igreja nossa sra de Fátima nos ajudava a amanhecer com o toque para a missa das 06h00 e as 18h00 nos embalava no entardecer melódico (d) na ala Este… e eu ia crescendo em estatura, conhecimento e espirito… O contacto com as várias formas de expressão artística surgiu no ninho familiar:
Na literatura, os livros espalhados pela casa de vários temas do meu pai, e os romances de minhas irmãs; No teatro, musica e poesia através do meu irmão mais velho que levava o cassule a explorar novos mundos; Nas artes plásticas pelos quadros do meu primo que coloriam as paredes de casa;
Também a literatura oral sempre esteve presente através da voz doce da minha mãe em cânticos e cafunes matinais, e muitas das vezes nos Missosos da minha avó. E todas as vezes que ela estendia os seus braços para fazer a curva do abraço, ficavam encantado com as tatuagens sonas em seus braços… (Sonas, Lusonas são desenhos feitos no chão de areia para contar historias oriundos da cultura Tshokwe e desempenham um papel importante na transmissão de conhecimento e sabedoria de uma geração a outra).
Texto Completo Aqui
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OFERENDA. ESCULTURA SONORA E PERFORMANCE. Por Leandro César . Serrinha de Alambari, Rio de Janeiro, 2018
O potencial sonoro existente na natureza é fundamental para a criação da música, desde os sons da mata, das águas, do vento e dos pássaros à matéria prima para a construção dos instrumentos musicais.
permitir-se perder, se lançar no abismo
escalar o mistério, o misterioso
abdicar o caminho linear
marchar na direção da intuição
intuito
pela escuridão da névoa encontrar o
brilho e o clarão
clarivisão
arrancar lascas de pau, olhar firme,
martelo, força, formão e fé
esculpir o tempo, ascender a chama
com a centelha da criação
cruz das águas, pedra ser, pedra somos


AROEIRA. ESCULTURA SONORA, INSTALAÇÃO E PERFORMANCE. Por Leandro César . Serrinha de Alambari, Rio de Janeiro, 2018
caminhar em silêncio sem contar os passos até a Aroeira. Sentar ou Não, Mas permanecer em silêncio até o princípio do som. Degustar o som como se alimento fosse, e é. Na Aroeira, depois do Tronco de Exu, perto do carrinho, na beira da cerca, a árvore, “senhora dona”, guardião do parque de instalações da Serrinha gentilmente nos hospedou por uma semana onde pudemos construir esculturas sonoras e criar um ambiente dedicado ao som em pleno pasto. O vento, como protagonista, sola o ranger da cerca e as harpas suspensas tensionadas por pedras.
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NDAWRABINE, A DANÇA DE NOSSAS AVÓS . Por Mo Maie. Senegal, 2020
O Povo Lebou é Pesqueiro e Feiticeiro, Na Alegria Das Cores com que Pinta suas Misteriosas Barcas.
É Domingo e Tchyaba Samba, Aída, Khadí, Binta, Ndyéme e Outras Primas se Juntam Para Trabalhar Na Beira do Poço, Perto da Praia.
Enquanto Esperam a Roupa Secar na Areia, Algumas Batucam Nos Baldes Com Galhos De Árvores e Cantam, Enquanto Outras Dançam em Fila o Ndawrabine e o Ndop.
O Ritmo Vai Acelerando, Acelerando, O Canto Esquenta e No Fim Algumas Delas Se Jogam pelo Chão e Se Contorcem na Areia Quente da Praia.
Quando a Prima Mais Velha Chega com a Cabaça, Todas se juntam para Comer.
“Kay! Kay lek!” Venham! Venham Comer com a Gente!, Nos Convidam.
Cada Mãe manda uma marmita com comida.
“Ndawrabine é a Dança Das Nossas Avós” Fala Sokhna Diarra Bousso, comendo o Thiep Bou Dien com as Mãos. (Texto Completo AQUI)
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ÁRVORES . MEMÓRIAS E REFLORESTAMENTO
HISTÓRIAS DE VIDA . A CURA DOS SISTEMAS ESTRUTURADOS PARA REPRIMIR R E F L O R E S T A M E N T O . M E M Ó R I A S . M E M Ó R I A S . M E M Ó R I A S .

A publicação “Árvores . Memórias e Reflorestamento” trata-se de uma compilação de transcrições de Relatos Orais de Estórias de Vidas em Áfrika e Brasil. (Continue Lendo Aqui)
(clique nos títulos das conversas e leia o texto na íntegra)
– DIANGO DIABATÉ . O GRIÔ DE KITA . Mali/Senegal, 2020
– DOUDOU ROSE . GRIÔ NÃO É SANGUE. É OSSO. Salvador da Bahia, 2019
– DARSHAN RAM . EM BUSCA DA MINHA AFRICANIDADE . Ilha de Itaparica, 2019
– MAMADOU FALL E A ILHA DE GORÉ . Ilha de Goré, Senegal, 2018
– YAYE FALL ROKHAYATOU GUISSÉ E A LUTA PANAFRIKANA . Senegal, 2019
– JOÁS SANTOS E FANKANI . Olinda, Pernambuco, 2018
– DO OUTRO LADO DE CÁ: MALUNGO JOAB JÓ. Tracunhaém, Pernambuco, 2018
– ELAINE UNA E A ÁRVORE DA MEMÓRIA ANCESTRAL . Tracunhaém, Pernambuco, 2018
– GONZALO HIDALGO: ARTE, PERMACULTURA E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS . Valença, Bahia, 2018
– XAN MARÇAL: ENCANTARIAS DE UMA PARAUARA . Alto da Sereia, Salvador, Bahia, 2018
– DIMITRI DRACIUS E OS CAMINHOS DA MANDINGA . Valença, Bahia, 2018
“Eu Nasci e cresci Dentro da Cultura Griô.
Quando uma Criança Nasce, lhe damos o nome de uma Pessoa que é Respeitada, Nunca damos um Nome qualquer à Criança, porque quando você dá o nome a Alguém, isso vai marcar seu Caráter”. Diango Diabaté, Kita, Mali
BÚKI BURRI BÚKI BUMÁ . O LIVRO VIVO
Na Língua Sussu, “Búki Burri Búki Bumá” Quer Dizer Um Livro De Folhas Inacabáveis, Um Livro De Folhas Vivas! Nossa ideia é permitir que os amantes da música afrikana possam ter uma experiência de troca de saberes e fazeres com artistas e griôs para aprender um pouco mais sobre os instrumentos musicais africanos, como o Gongoman, a Cabaça, a Kora, o Balafon, o Djambe, o Ngoni, as Mbiras …
Essa iniciativa busca criar pontes culturais, afetivas e movimentar a roda de economia criativa, através do respeito e reconhecimento da origem do conhecimento antigo. Estas pontes, mesmo que mediadas pela teconologia, não perde o magma essencial da partilha das vivências humanizadas, afetivas, comunitárias …..
Búki Burri Búki Bumá: O Livro Vivo é uma iniciativa de educação à distância que trás séries de video aulas preparadas por Mestr@s e Artistas African@s.
SEGUNDO MÓDULO. SISTEMA GONGOMAN.
No segundo módulo do Búki Burri Búki Bumá, Nós Vamos Conhecer o Artista chamado Boubacar Cissé e a Troup Bolon Diamanu, do povo Bagá, em Kamsa, na Guiné.
Bouba preparou para nós algumas dicas de ritmos e melodias para tocar o Gongoman, um Lamelofone muito popular na Guiné feito de cabaça, tocado juntamente com os Kassis (também chamado Maracas ou Kassenet, sendo uma espécie de caxixi tocado em dupla) e o Bolón (Místico Instrumento de Sonoridade Baixa).
Buba Vai Nos Ensinar Bases Rítmicas e o Canto de Manifestações Presentes em Seu País de Origem Para o Lamelofone Gongoman e as Maracas Kassenetes:- Yancadí- Yuli- Sauré- Manné.

PRIMEIRO MÓDULO. O Primeiro Módulo Tras dicas de Ritmos na Cabaça com o Mestre Mounet Camará, do Povo Baga da Guiné Conakri.
Mounet Preparou Para Nós Classes Com as Bases Rítmicas de Manifestações Presentes em Seu País de Origem, Transpassando o Ensemble de Dunduns, Djambe e Clave Para a Cabaça:
Yancadí, Sofa, Yuli e Sorsonet.

Acesse os links abaixo e conheça mais sobre Mohamed Camará, Mounet Camará.
Entre em Contato para saber mais sobre o Búki Burri Búki Bumá.
escolanomaddiallo@gmail.com
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PODCASTS . . DJALO MUSICA N O M A D
( ( ( Em breve Mais capítulos da série Djalo Musica Nomad ) ) )
Aqui você acessa os PODCASTS DJALO MÚSICA NOMAD , realizados em parceria com Web Rádio Plural, Rádio Ufop e Muzieka Mutantti:
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ANDO SONHANDO IMENSIDADES … Por Lívia Veisac
essa noite eu sonhei com o mar. sonho bom de estar imersa em um sentimento grande, de poder me equilibrar na linha do horizonte onde se esbarram os azuis, de mergulhar e ouvir o silêncio das coisas desimportantes, de observar estrelas boiarem no infinito de sentir essa vida-mar despertar em mim
e ser mar e ser tudo.
vontade eu tenho de pertencer a oceanos. só. só oceanos, e só.
eu quero a maré e a lua, cheias. quero o desassossego dos corações inquietos. quero o movimento dos barcos, o fluxo das águas, a vida brotando aqui dentro. quero sentir o encontro do rio com o mar, assim, na pele.
e quero cada vez mais ser parte disso
e ser mar e ser rio e ser tudo
de resto, o que eu quero mesmo é sentir o sol se acabar em mim.
Lívia Veisac
Acesse os links abaixo e conheça mais sobre Lívia Veisac:
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Fotografias por Gusta King. Wassolou, Mali, 2020.
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COLEÇÃO DJALO ) ) ) ) C O N T O S

IROKO, O KORAÇÃO DO VAZIO (texto completo Aqui)
Nas caudalosas águas do Tempo lavo as pedrinhas de minha alma.
Quantas sementes já fui?
Em que terra devo mergulhar para gerar fortes raízes?
– Calma, Iroko. A Calma consegue tudo.
Foi assim que entendi que dentro das sementes escondem-se todas as pedras da memória do mundo. Tudo o que já sentimos e tocamos. Tudo o que ouvimos – Tudo está adormecido dentro de nossas sementes.
Ouço o canto dos Bambus enquanto faz-se e desfaz-se o Tempo em mim, como quem tece uma rede de sonho e encantamento.
Foi assim que, numa tarde vento, Tempo VEIO e costurou em meu peito um labirinto de clorofila, terra e seda, todinho enfeitado de flores de Iroko.
NANJILA, A MÃE DOS KAMINHOS (texto completo Aqui)
“Lembre-se, Yola … N’nwa mosi tutu … Uma Só Boca é como Cabaça Vazia” …
Toda Vez que Vinha até o Rio, Yola se lembrava de sua Velha Avó e das istórias das Mulheres Malunga, Feiticeiras, dotadas de Poderes Sobrenaturais de Conversar com as Águas … De Longe se Ouvia o Canto das Mulheres No Rio … Enquanto algumas Jogavam Água de um lado pro outro Lavando Roupa, Outras trabalhavam na Beira D’água, Pilando Farinha, Alho, Dendê, Feijão … O Tempo Escorria entre o toque seco do Pilão, que marcava a Cadência da Dança das Cabaças nas Mãos daquelas Mulheres, Sagrada Alkimia… Yola agarrou uma daquelas grandes Cabaças e, de Cócoras, pôs.se a limpá-la.
LAC ROSE . SENEGAL . 2020 LAC ROSE . SENEGAL . 2020
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COLEÇÃO DJALO .
CURADORIA: Mo Maie
REALIZAÇÃO:
DJALO MUSICA NOMAD . Incubadora Cultural que tem origem em 2016, em Mariana, Minas, conectando e promovendo diálogos interculturais entre músicos, artistas, educadores e comunidades, realizando atividades propositivas entre as artes, educação, permacultura e ecologia.
APOIO CULTURAL:
Ladeira Records https://www.instagram.com/ladeirarecords/
LabAUdio Na Passagem https://www.instagram.com/labaudio.napassagem/
Companhia de Danças Baobá Minas https://www.youtube.com/user/CiaBaoba
Coletivo Minas da Voz https://www.facebook.com/minasdavoz
Coletivo JACA https://www.instagram.com/jacanoinsta/
Muzieka Mutantti https://soundcloud.com/muziekmutantti
Estúdio de Lamine Diallo (Bamako/Mali)
https://www.facebook.com/lamine.waraba
Studio Wizard Musik (Yene, Senegal)